Em breve
Coreógrafo da Comissão de Frente
A comissão de frente do G.R.C.E.S. X-9 Paulistana é coreografada por que estreia em 2022 na nossa X-9 Paulistana.
A comissão de frente é um quesito apresentado pelas escolas de samba, onde se apresentam dando boas vindas ao público bem como aos jurados, é formada por dez a quinze pessoas, que demonstram o enredo da escola.
As comissões de frente mais antigas apresentavam os integrantes da direção da escola carregando bastões, como se estivessem armados para proteger a escola.
A Portela foi a primeira escola de samba a inovar nessas apresentações, levando para a passarela do samba os integrantes mais bem vestidos, com fraque e cartola, fazendo
coreografias ritmadas com o samba.
Nos anos trinta algumas escolas tentaram inovar, colocando na comissão de frente carros alegóricos, o que foi criticado pelos jurados, que acreditavam que não havia necessidade para tanto.
Mas as grandes transformações das comissões de frente vieram depois que as escolas contrataram artistas plásticos e coreógrafos. A união das duas classes causou um verdadeiro escândalo, por tanta beleza nas apresentações.
Os trajes são ricos, de acordo com o enredo da escola, os integrantes ensaiam coreografias relacionadas à história apresentada. Muitas vezes, a comissão de frente é enriquecida com bailarinos profissionais, a fim de apresentar um desfile de maior qualidade.
Segundo o manual do julgador, as considerações dos jurados para dar as notas à comissão de frente são:
“- o cumprimento da função de saudar o público e apresentar a escola, sendo obrigatória a exibição em frente às cabines de julgamento;
– a coordenação, a sintonia e a criatividade de sua exibição, que será obrigatória em frente às cabines de julgamento, podendo evoluir da maneira que desejar;
– a indumentária da comissão de frente, que poderá ser tradicional (fraques, casacas, summers, ternos, smokings etc., (estilizados ou não) ou realizada de acordo com o enredo, levando em conta, neste caso, sua adequação para o tipo de apresentação proposta”.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola